Moradores de Piancó sofrem com falta d'água
O problema no abastecimento além de causar um verdadeiro caos à população da cidade, também afeta diretamente alunos e professores de escolas.
Louça na pia, nenhuma gota de água no registro da casa, roupa sem lavar. Estes são apenas alguns dos transtornos que a população de Piancó tem enfrentado em virtude de um problema que se repete há muito tempo, a falta de água.
Vários bairros da parte alta da cidade ficaram sem água e segundo os moradores, são vinte dias consecutivos. “A falta de água, a gente não consegue entender o por que, porque não tem água nem pra tomar banho, lavar louça, às vezes não tem água nem pra lavar o rosto quando levanta de manhã”, diz o morador do Conjunto Jomar Mendonça, Tindor.
Na localidade que Tindor mora e em outros locais como o Mutirão, Campo Novo e Padre Luciano, a falta de abastecimento virou rotina. Segundo alguns moradores, dependendo do dia a água só chegava de madrugada e em alguns casos, a quantidade é insuficiente e agora nem isso.
“Fica difícil para a gente entender e faz tempo que acontece essas coisas e ninguém toma providência. Então queria saber por que ninguém faz nada para melhorar a situação”, questiona Tindor.
O jeito é recorrer a pequenas fontes. Como faz o morador do Campo Novo, Chico Preto, que recorre ao Açude do Governo, a 400m de sua residência para obter água para cozinhar, lavar roupa e para as necessidades básicas do dia-a-dia. “É difícil ficar subindo, descendo, eu que tenho problemas de saúde, é muito difícil, mas graças a Deus temos um socorro que é aquele açude”, relata o morador.
Aulas suspensas
O problema no abastecimento além de causar um verdadeiro caos à população da cidade, também afeta diretamente alunos e professores de escolas que ficam sem aula em função da falta de água.
É um problema muito sério em função das aulas, as crianças não vão à escola. Tem semanas que há apenas dois dias de aulas, o resto às crianças ficam em casa. Esse é um problema muito sério que deve chamar a atenção de nossas autoridades.
Justificativas apresentadas para a população
Segundo o locutor de uma rádio local, a CAGEPA apresenta várias alegações para o problema de abastecimento que vão desde defeitos em motores que fazem a captação da água até o secamento do leito do Rio Piancó, onde o precioso líquido é captado, uma vez que segundo ele a Agência Estadual de Águas se nega a abrir comportas da Barragem Saco que desagua no rio.
A solução seria investir na implantação de nova adutora, pois a atual é bastante ultrapassada e, por isso, não atende a demanda, especialmente porque a cidade evoluiu e o número de habitantes cresceu nos últimos anos.
“Hoje Piancó está com a captação de 25 anos atrás e parou no tempo. A CAGEPA não consegue atender a demanda do consumo. A parte baixa é abastecida normalmente, de Coremas, mas nas partes altas ela demora”, afirmou o locutor.
Fonte: Do Site de Piancó
Louça na pia, nenhuma gota de água no registro da casa, roupa sem lavar. Estes são apenas alguns dos transtornos que a população de Piancó tem enfrentado em virtude de um problema que se repete há muito tempo, a falta de água.
Vários bairros da parte alta da cidade ficaram sem água e segundo os moradores, são vinte dias consecutivos. “A falta de água, a gente não consegue entender o por que, porque não tem água nem pra tomar banho, lavar louça, às vezes não tem água nem pra lavar o rosto quando levanta de manhã”, diz o morador do Conjunto Jomar Mendonça, Tindor.
Na localidade que Tindor mora e em outros locais como o Mutirão, Campo Novo e Padre Luciano, a falta de abastecimento virou rotina. Segundo alguns moradores, dependendo do dia a água só chegava de madrugada e em alguns casos, a quantidade é insuficiente e agora nem isso.
“Fica difícil para a gente entender e faz tempo que acontece essas coisas e ninguém toma providência. Então queria saber por que ninguém faz nada para melhorar a situação”, questiona Tindor.
O jeito é recorrer a pequenas fontes. Como faz o morador do Campo Novo, Chico Preto, que recorre ao Açude do Governo, a 400m de sua residência para obter água para cozinhar, lavar roupa e para as necessidades básicas do dia-a-dia. “É difícil ficar subindo, descendo, eu que tenho problemas de saúde, é muito difícil, mas graças a Deus temos um socorro que é aquele açude”, relata o morador.
Aulas suspensas
O problema no abastecimento além de causar um verdadeiro caos à população da cidade, também afeta diretamente alunos e professores de escolas que ficam sem aula em função da falta de água.
É um problema muito sério em função das aulas, as crianças não vão à escola. Tem semanas que há apenas dois dias de aulas, o resto às crianças ficam em casa. Esse é um problema muito sério que deve chamar a atenção de nossas autoridades.
Justificativas apresentadas para a população
Segundo o locutor de uma rádio local, a CAGEPA apresenta várias alegações para o problema de abastecimento que vão desde defeitos em motores que fazem a captação da água até o secamento do leito do Rio Piancó, onde o precioso líquido é captado, uma vez que segundo ele a Agência Estadual de Águas se nega a abrir comportas da Barragem Saco que desagua no rio.
A solução seria investir na implantação de nova adutora, pois a atual é bastante ultrapassada e, por isso, não atende a demanda, especialmente porque a cidade evoluiu e o número de habitantes cresceu nos últimos anos.
“Hoje Piancó está com a captação de 25 anos atrás e parou no tempo. A CAGEPA não consegue atender a demanda do consumo. A parte baixa é abastecida normalmente, de Coremas, mas nas partes altas ela demora”, afirmou o locutor.
Fonte: Do Site de Piancó
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