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Sequestrado e morto: funcionário público pediu para não morrer, revela bandidos

O apelo do funcionário público Bruno Ernesto Morais Silva, 31, foi ignorado pelos quatro bandidos que o sequestraram e mataram ontem de madrugada na grande João Pessoa.

Da mala do carro, ele ligou para a mulher, a jornalista Carol Queiroz, avisando que havia sido sequestrado. Amigos se mobilizaram nas redes sociais.

Mas o sequestro terminou em tragédia. Bruno Ernesto Morais Silva foi morto com um tiro na nuca e outro na perna.

O corpo de Bruno foi encontrado, em um terreno na localidade conhecida como Mituaçu, no Conde, Litoral Sul paraibano.

Prisões

Horas depois do sequestro e morte, a Polícia Militar prendeu três homens acusados do crime.

Foram presos José Alexandro Cavalcanti Lima, de 32 anos, Gleysson Dias da Silva, de 18 anos e Josinaldo Rosário da Silva de 24 anos. E ainda, quatro menores apreendidos, sendo uma adolescente de 14 anos, dois jovens de 16 anos e um de 15.

Após uma operação comandada pelo tenente coronel Lívio Delgado, responsável pelo 5º Batalhão da Polícia Militar, e supervisionada pelo Major Jucier, a PM localizou José Alexandro Cavalcanti Lima conhecido como Sandrinho no bairro José Américo quando colocava o veículo da vítima na garagem de sua casa.


Após a abordagem ele confessou participação no crime e entregou os comparsas, Gleysson e Josinaldo que foram localizados numa casa que funcionava como boca de fumo no Conjunto Gervásio Maia. No local, também foram encontrados os quatro menores.

Gleysson confirmou que foi o autor dos disparos. E revelou os pedidos de súplicas da vítima.

‘Ele me disse antes de morrer que levasse o carro dele, mas não o matasse’.

Com os acusados a polícia encontrou drogas, armas, documentos da vítima e ainda dois revólveres.

Os seqüestradores foram encaminhados à Central de Polícia no bairro do Varadouro onde permanecem detidos.

Velório

O corpo de Bruno Ernesto está no Departamento de Medicina Legal de João Pessoa e será velado a partir das 11h na Central de Velórios São João Batista, localizada na Avenida Epitácio Pessoa.

Nota de pesar

O prefeito Luciano Agra lamenta a morte do servidor municipal. Ele trabalhava como diretor de suporte da Unidade Municipal de Tecnologia da Informação (UMTI) da Prefeitura de João Pessoa.

"Lamentamos a perda de um jovem tão dedicado ao seu trabalho, vítima de uma violência tão sem sentido. Desejo nesse momento minhas condolências aos seus familiares e o meu apoio”, disse Luciano.


Fonte: Pollyana Sorrentino



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