Patoense é condenado a 14 anos de prisão acusado de morte de garota de programa - Catingueira Online - Sua fonte diária de notícias

Patoense é condenado a 14 anos de prisão acusado de morte de garota de programa

Foi condenado a 14 anos e 6 meses de prisão o acusado de ter matado a garota de programa Natália Clementino, de 25 anos, em João Pessoa no ano de 2013. O julgamento de Jônatas Linhares Santana ocorreu nesta quarta-feira (17), no 2º Tribunal do Júri de João Pessoa, no Fórum Criminal localizado na Rua João Machado, no Centro da capital paraibana. .

O réu foi preso em 2013 pelo assassinato da garota conhecida como "Alycia". Ela foi encontrada morta dentro de um veículo, no dia 31 de maio de 2013, nas proximidades de um supermercado, próximo ao Retão de Manaíra, na divisa entre os municípios de João Pessoa e Cabedelo, área metropolitana da Capital.
O julgamento havia sido adiado por duas vezes antes de ser finalmente concluído após pedidos do advogado do réu. Em um dos pedidos, no dia 9 de outubro, o advogado apresentou laudo médico indicando a necessidade do adiamento, já que o acusado estaria em tratamento clínico no Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa.

Relembre o caso

Jônathas Linhares Santana, de 32 anos, foi preso em Brasília em novembro de 2013, localizado após uma ligação feita para o Disque Denúncia. Segundo a polícia, o assassinato foi premeditado e o homem pode ser considerado um criminoso em série, pois em 2011 tentou matar uma outra garota de programa na capital paraibana.

O corpo da jovem Natália Clementino Costa foi encontrado dentro do carro dela no dia 31 de maio, no bairro Jardim Aeroclube com sinais de asfixia. O delegado Everaldo Medeiros, que comandou a investigação, confirmou durante entrevista coletiva que ela não foi morta no veículo e sim em um motel na estrada de Cabedelo, Grande João Pessoa. De acordo com ele, pela forma como a morte aconteceu, a polícia trabalhou inicialmente com a hipótese de crime passional, mas após diligências em motéis e informações repassadas chegou-se à tese de que o crime teria relação com a atividade profissional da vítima.

Foi também por informações repassadas na investigação que a Polícia Civil chegou até o perfil de Jônathas em uma rede social. A foto dele foi mostrada à garota de programa vítima da tentativa de homicídio em 2011, que reconheceu o suspeito. O circuito interno do motel onde o crime aconteceu também registrou a movimentação dele e de Natália no local.

Os dois ficaram mais de quatro horas no estabelecimento na madrugada do dia do crime. Quando o corpo foi encontrado, a jovem já estava morta há pelo menos 12 horas . "Foi um crime premeditado, ele é um indivíduo frio e calculista", afirmou o delegado Everaldo. Ele destacou que Jônathas deixou o próprio carro estacionando em um supermercado e foi para o motel de táxi. Após a morte, ele saiu dirigindo o veículo da vítima. O delegado disse que nos registros do motel estava um pedido de um absorvente feito pelo suspeito, ele o usou para limpar o sangue da jovem.

Everaldo afirmou que inicialmente a Polícia Civil teve a informação de que o suspeito estava em Patos, onde ele tem família, mas depois ficou sabendo que ele passou poucos dias na localidade. Após a ligação feito pelo Disque Denúncia a polícia foi até Brasília e, em uma ação conjunta com policiais do Distrito Federal, localizou Jônathas, que estava com documento falso e trabalhando em uma empresa de manutenção de ar condicionado.

À imprensa, o suspeito primeiramente afirmou que não queria declarar nada. Em seguida ele confirmou que agrediu Natália, mas que não tinha intenção de matar. Jônathas responde por homicídio qualificado e também por falsificação. Ele também já respondia por uma agressão contra a própria mãe na cidade de Patos.



Fonte G1/PB/Adaptação Título: Portalpatos


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