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Oi e TIM reduzem tarifa de pré-pago para ligações para outras operadoras

Empresas visam ampliar franquia de dados; 'smartphones são realidade'.
E acreditam que medida irá reduzir celulares com vários chips.

As empresas de telefonia Oi e TIM, com o intuito de adaptar suas ofertas ao momento do país, e reduzir a prática do uso de inúmeros chips, adotada pelos clientes do segmento pré-pago para economizar nas ligações, reduziram a tarifa cobrada aos clientes pré-pagos em ligações para outras operadoras

Os novos planos - que da Oi passaram a ser oferecidos nesta terça-feira (3), e da TIM estão disponíveis desde o dia primeiro deste mês, e abragem ainda os clientes controle e pós pago - visam ainda ampliar a franquia de dados.

Crise "tem impacto"

Segundo o diretor de varejo da Oi, Bernardo Winik, a crise econômica que o país enfrenta “tem impacto” na iniciativa da empresa que, a partir do dia 25 de novembro, deixará de cobrar também tarifa diferenciada em ligações para outras operadoras dos clientes controle.

“O dinheiro está curto para todo mundo. Essas ofertas endereçam isso também”, afirmou, acrescentando que essa estratégia foi pensada dez meses antes do seu lançamento, e é um projeto de longo prazo. A tarifa que custava R$ 1,75 por minuto, passa a custar R$ 0,30 por minuto.

A preocupação com os altos custos também foi apontado por Rogerio Takayanagi, CMO da TIM Brasil. De acordo com ele, a mudança acaba com a última barreira da telefonia móvel, o alto custo das chamadas para outras operadoras no pré-pago e controle.

"Hoje, o valor médio de uma ligação entre usuários de operadoras diferentes é de R$ 1,50, quarenta vezes mais caro que uma chamada intrarrede – um preço muito elevado para o momento Brasil. O consumidor está se virando para economizar e a operadora tem que se virar também", explicou Rogerio Takayanagi, CMO da TIM Brasil.

Dados é nova tendência

De acordo com Bernardo Winik, a empresa realizou uma pesquisa sobre os hábitos de consumo durante dez meses, com mais de 5 mil pessoas em diversas regiões do país. E está ampliando a franquia de dados para as novas ofertas "atendendo à mudança no comportamento do consumidor".

“Os smartphones são uma realidade. A gente não pode lutar contra eles. Não adianta remar contra a maré. Os OTTs [provedoras de serviço over-the-top, como o WhatsApp] são uma realidade do mercado. De fato eles precisam de uma rede, uma operadora, porque sozinho eles não sobrevivem”, disse.

Ele adiantou que, entre os planos da empresa, é dar acesso grátis para aplicativos pagos, contudo, não informou que aplicativos seriam esses, nem quando isso acontecerá.

O diretor afirmou que acredita que, com a iniciativa, a médio prazo, “o número de chips vai cair”, e que a medida atende a proposta da Anatel de transferir a redução progressiva da tarifa de interconexão (VU-M) promovida pela Agência, transferindo o benefício para os clientes finais.

Fonte Do G1 Rio


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