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Umidade do ar chega a 11% em Patos diz Aesa

A umidade do ar na cidade de Patos, no Sertão paraibano, chegou a 11% em alguns dias dos meses de outubro e novembro, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Moradores do município relatam dificuldades no dia-a-dia e tentam se proteger do tempo seco. Umidade do ar é a quantidade de vapor de água na atmosfera.

Segundo a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, é comum nessa época a umidade do ar ser baixa, mas em Patos o índice tem chamado a atenção. "Era esperado mesmo que a umidade baixasse, tudo por causa do fenômeno El Niño. Mas em alguns dias em Patos chegou a 11%, sendo que o ideal é pelo menos 60%", explicou.

A professora e moradora da cidade, Icla Etiene, diz que sente no corpo a mudança climática. "Sinto o nariz e garganta mais secos. Tem que estar sempre hidratando. Já cheguei a sentir um pouco de sangramento nasal, por causa desse calor", disse.

O médico que atua em Patos, Pedro Augusto, dá algumas dicas para amenizar os efeitos da baixa umidade e do forte calor. Segundo ele, é necessário evitar ficar exposto ao sol no período das 9h às 17h, se hidratar, principalmente por causa da pele. Idosos e crianças necessitam de mais hidratação, além do uso de protetor solar, chapéus e sobrinhas.

Outro agravante, de acordo com Pedro Augusto, é que o número de doenças respiratórias e cardiovasculares tem se elevado na região. "A mudança climática que, de dia é muito quente e de madrugada muito frio, altera muito a função respiratória", explica.

A aposentada Sinileide Melquiades é uma das pessoas que tentam se proteger. "Você tem que se proteger passando protetor solar no rosto, nos braços, no pescoço, além do uso da sombrinha", afirmou.




Fonte Do G1/pb



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