Após corte de abastecimento, Itaporanga recorre a poços e carros-pipa - Catingueira Online - Sua fonte diária de notícias

Após corte de abastecimento, Itaporanga recorre a poços e carros-pipa

As chuvas que caíram no interior do estado, no último mês de janeiro, não foram suficientes para elevar o nível do açude Cachoeira dos Alves, que abastece a cidade de Itaporanga, que fica localizada a 428 quilômetros de João Pessoa, no Sertão paraibano. Segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), o açude está com apenas 1,7% da capacidade total de armazenamento. Por isso, o abastecimento de água na cidade teve que ser suspenso pela Companhia de Água e Esgoto do Estado da Paraíba (Cagepa). Agora a população depende exclusivamente da água de poços e carros-pipa.

O anuncio da suspensão do abastecimento foi feito pela Cagepa na última segunda-feira (2). O principal motivo é o baixo volume do açude. O volume morto do manancial estava sendo explorado, mas agora a água que resta está fora dos padrões de qualidade recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Nas ruas da cidade, os moradores fazem filas para encher os baldes nos poços.

A população que mora mais distante dos locais onde os poços foram perfurados tem duas opções: comprar a água por R$ 20 a cada mil litros ou aguardar pela visita do carro-pipa da prefeitura na rua. Os caminhoneiros que levam os carros-pipas contam que estão trabalhando de segunda a sábado e abastecem o tanque com água até três vezes por dia.

Para ter outra solução, alguns grupos de moradores vizinhos estão se reunindo para juntar dinheiro e contratar o serviço para a perfuração de poços, mas nem sempre a água tem sido encontrada na primeira tentativa. Os gastos com a perfuração de um poço custam em torno dos R$10 mil.

Mesmo que chova na região, a Cagepa disse que ainda não tem como especificar qual a recarga mínima necessária para que o açude volte a abastecer a cidade. “A nossa expectativa é que o manancial tome água pra que o sistema seja religado sem nenhum problema relativo a potabilidade da água”, disse o assistente da direção da Cagepa, Juraci Barbalho.





Fonte G1


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