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Rachaduras na Barragem da Farinha em Patos preocupam moradores e AESA

O surgimento de fissuras na barragem da Farinha, em Patos, no Sertão paraibano, tem preocupado a população do município e órgãos estadual e municipal. As rachaduras foram percebidas desde de abril de 2016 e apresentam vazamentos.

Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) informou que abriu processo de licitação para a obra, mas ainda não tem uma previsão para o início dos trabalhos.

De acordo com o presidente da Aesa, João Fernandes, a barragem foi inspecionada por técnicos e vai precisar passar por reparos. O gestor também disse que o processo de licitação para contratação da empresa para esse trabalho foi iniciado na Secretaria de Obras, mas que o início da obra não foi definido.

O nível de água do reservatório, que em fevereiro estava em 6,6%, subiu para 7,9% em março, com as chuvas registradas na região. E, em menos de um mês, a barragem, que é responsável por parte do abastecimento da cidade de Patos, recebeu uma recarga de 1,3%, que corresponde a cerca de 320 mil m³ de água.

Já a Defesa Civil de Patos, que realizou inspeções no local e sugeriu que sejam feitos reparos urgentes, alega que existe o risco de que a barragem rompa e destacou que há moradias próximo ao local.

Com o nível de água maior, o vazamento através das fissuras na barragem também aumentou e os moradores do local estão com medo de que ocorra uma tragédia e exigem providências do órgãos. O problema foi percebido desde o ano passado.

Inspeções - A Defesa Civil de Patos destacou que está preocupada com a situação da barragem. Desde 2016 já foram realizadas duas inspeções e os relatórios foram encaminhados ao Governo do Estado da Paraíba e para Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). “Essas fissuras que nós constatamos são quatro. E existem fissuras de até 60 centímetros. A gente pode ver que já estão nascendo até plantas. Isso consta que há infiltrações”, disse Jakiano Almeida, coordenador da Defesa Civil.

Para a Defesa Civil, a barragem apresenta sinais de que vai romper e sugere que uma reforma preventiva seja feita com urgência. “Essa infiltração existe. Com certeza, precisamos com urgência esses reparos. Porque a qualquer momento pode acontecer um desastre, como já aconteceu na barragem de Camará, na Paraíba; na barragem de Mariana, em Minas Gerais”, disse o coordenador.




Fonte Clickpb com TV Paraíba




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