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Secretária de Administração da PB, Livânia Farias, é presa em João Pessoa

A secretária de Administração da Paraíba, Livânia Farias, foi presa na tarde deste sábado (17). A informação foi confirmada pelo advogado da gestora, Sheyner Asfora, ao jornalista Éclinton Monteiro, da rádio 98 FM/Correio Sat. Livânia foi presa no aeroporto Castro Pinto quando chegava de Belo Horizonte, onde estava em viagem com a família. Ela é suspeita de corrupção por envolvimento no que o Ministério Público classifica como organização criminosa, envolvendo a Cruz Vermelha, Organização Social que gerencia hospitais no Estado. A decisão é que ela seja levada para a 6ª Companhia da Polícia Militar.

Na quinta-feira (14), Livânia e o marido, Elvis Rodrigues Farias, foram alvos da terceira fase da Operação Calvário. Nessa mesma data já havia sido decretada a prisão da gestora, porém ela estava viajando com a família e, por este motivo, a decisão foi mantida em sigilo. Autoridades cumpriram mandados de busca e apreensão em um endereço do casal na capital paraibana. O vereador Carlos Pereira Leite Júnior (Kolorau Júnior), do município de Sousa, no Sertão, também é investigado.

Confissão de ex-assessor

Em depoimento ao Ministério Público, Leandro Nunes, ex-assessor da secretária Livânia Farias, revelou a participação direta da gestora na suposta Organização Criminosa, que teria desviado recursos da Saúde e também realizado o pagamento de propinas destinadas a bancar campanhas eleitorais no estado.

Leandro confessou ser ele o homem flagrado no saguão de um hotel no Rio de Janeiro recebendo uma caixa supostamente de vinho. Na verdade, conforme o depoimento do ex-assessor, o que existia na caixa era o pagamento de uma propina no valor de R$ 900 mil.

Operação Calvário

As investigações da Operação Calvário são conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e pela Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e Improbidade Administrativa (CCRIMP), do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

A Operação Calvário apura a atuação de uma organização criminosa responsável por desviar R$ 1,1 bilhão a partir de fraudes em contratos firmados junto à unidades de saúde. Corrupção, lavagem de dinheiro e peculato estão entre os crimes praticados pela quadrilha.





Fonte Por Nice Almeida -


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