Jogadora de vôlei Paraibana será capa da Playboy

Mariana Andrade Costa (Campina Grande, 30 de julho de 1986) é uma jogadora de voleibol que atua como ponteira passadora. Defende atualmente o Minas Tênis Clube.
A história de Mari com o vôlei começou dentro de casa, em Campina Grande, na Paraíba. Sua mãe, Célia, era técnica. Treinava um grupo de meninas e meninos carentes, na cidade de Puxinanã. Desde pequenos, ela e o irmão, Daniel, levantador do Cruzeiro, acompanhavam a mãe. Aos 10 anos, estimulada pelo irmão, que já jogava, acabou dando os primeiros toques na bola. “Virei titular do time do colégio, CDI, lá em Campina. O técnico, Ricardo, me levou então para o clube da cidade, a AABB.”

Aos 14 anos, Mari colocou o pé na estrada. “Fui para o BCN, hoje Osasco, para fazer um teste. Meu irmão já estava em São Paulo, mas não teve nenhuma influência na minha ida para lá. Foi uma outra jogadora paraibana, Dayse (hoje no Praia, de Uberlândia), que me indicou. Tive apoio da minha mãe e do meu pai, Isnaldo. O técnico era o Sérgio, na equipe infantil. Em 2006, o Paulo Cocco me levou para a equipe adulta e aí começou essa história.”
A chegada a São Paulo foi estranha, segundo ela. “Tinha muita gente. Havia muito movimento. Sou de uma cidade pequena. Estranhei também a comida. Não era igual à do Nordeste. Gosto de carne de sol, de feijão verde, cuscuz, queijo de coalho. Ainda hoje sinto falta. Uma amiga, uma vez, me levou a um restaurante de comida nordestina. Sempre que os meus familiares vêm aqui, trazem essas coisas. É quando mato a saudade.”
Ser do Nordeste gerou uma série de brincadeiras das outras jogadoras, segundo ela. Uma delas, a líbero Arlene, com quem jogou no Osasco, a chama de “miss sertãozinho.” “Me acostumei com as brincadeiras e não me importo”. A saudade de casa existe, segundo ela, que conta que sempre que está em férias volta para Campina. “Se ficar três meses de férias, fico lá o tempo todo. Vou com meus pais para praias ou do estado ou do Rio Grande do Norte.”
Mas em BH ela não se sente sozinha, pois mora com o irmão, Daniel, e a cunhada, Vivien, que, aliás, festejam a chegada do primeiro filho. Louise nasceu ontem, em São Paulo. Mari agora é tia. Não se cansa de ficar vendo a foto enviada pelo irmão pelo celular. “Ter alguém da família por perto é bom. O Daniel está sempre me dando dicas. Quando preciso, ele está sempre lá.”
Mari não descarta largar o vôlei para seguir a carreira de modelo | Foto: Divulgação
Fonte: Extra
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