Presídio no Sertão passa por vistoria após rebelião
O trabalho foi iniciado nesta sexta-feira em Catolé do Rocha, no Sertão.
Celas foram destruídas e paredes foram derrubadas pelos detentos.
A Polícia Militar e os agentes penitenciários do Presídio Regional Manoel Gomes da Silva, em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, realizaram uma varredura na unidade na manhã desta sexta-feira (15). As equipes foram acionadas para organizar o prédio e avaliar os prejuízos causados durante a rebelião que aconteceu na noite da quinta-feira (14).
De acordo com o diretor adjunto do presídio, Ermerson Amaral, o trabalho começou às 5h30 e terminou por volta das 9h30. Foi feita uma recontagem dos presos e eles estão distribuídos em duas salas de aulas, já que 15 celas foram destruídas. Segundo ele, o trabalho de reforma e reparo já foi iniciado.
O diretor explicou que os presos arrancaram as camas e mesas de alvenaria e derrubaram as paredes que ligam uma cela a outra. "Eles começaram por um cela, que deu acesso à vizinha, e a outra, em seguida. Eles vão se amontoando de cela em cela e juntando as forças. Daí em diante, o efeito de distruição é veloz. É o efeito internet, como eles chamam", disse o diretor.
A direção informou ainda que foram apreendidos espetos durante a revista e que agentes ainda realizam uma nova investida em busca de celulares e outras armas. "A destruição foi em massa e calculamos um prejuízo bem razoável para o Estado", lamentou o diretor.
A rebelião começou por volta das 18h da quinta-feira (14), e durou pouco mais de quatro horas. Os rebelados atearam fogo em colchões da unidade prisional e destruíram celas. Policiais de outras cidades foram convocados para controlar o tumulto. Nenhum detento ficou ferido, mas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local e entraram na unidade com macas e equipamentos em um trabalho preventivo. Os familiares dos apenados também receberam atendimento.
O tumulto começou depois de uma briga entre dois internos, um que já estava na unidade e outro que foi transferido da Penitenciária de Segurança Máxima do Serrotão de Campina Grande depois de uma rebelião. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba, a unidade tem cerca de 260 detentos no regime fechado, semiaberto e aberto.
Fonte: Do G1 Paraiba
Celas foram destruídas e paredes foram derrubadas pelos detentos.
A Polícia Militar e os agentes penitenciários do Presídio Regional Manoel Gomes da Silva, em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, realizaram uma varredura na unidade na manhã desta sexta-feira (15). As equipes foram acionadas para organizar o prédio e avaliar os prejuízos causados durante a rebelião que aconteceu na noite da quinta-feira (14).
De acordo com o diretor adjunto do presídio, Ermerson Amaral, o trabalho começou às 5h30 e terminou por volta das 9h30. Foi feita uma recontagem dos presos e eles estão distribuídos em duas salas de aulas, já que 15 celas foram destruídas. Segundo ele, o trabalho de reforma e reparo já foi iniciado.
O diretor explicou que os presos arrancaram as camas e mesas de alvenaria e derrubaram as paredes que ligam uma cela a outra. "Eles começaram por um cela, que deu acesso à vizinha, e a outra, em seguida. Eles vão se amontoando de cela em cela e juntando as forças. Daí em diante, o efeito de distruição é veloz. É o efeito internet, como eles chamam", disse o diretor.
A direção informou ainda que foram apreendidos espetos durante a revista e que agentes ainda realizam uma nova investida em busca de celulares e outras armas. "A destruição foi em massa e calculamos um prejuízo bem razoável para o Estado", lamentou o diretor.
A rebelião começou por volta das 18h da quinta-feira (14), e durou pouco mais de quatro horas. Os rebelados atearam fogo em colchões da unidade prisional e destruíram celas. Policiais de outras cidades foram convocados para controlar o tumulto. Nenhum detento ficou ferido, mas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local e entraram na unidade com macas e equipamentos em um trabalho preventivo. Os familiares dos apenados também receberam atendimento.
O tumulto começou depois de uma briga entre dois internos, um que já estava na unidade e outro que foi transferido da Penitenciária de Segurança Máxima do Serrotão de Campina Grande depois de uma rebelião. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba, a unidade tem cerca de 260 detentos no regime fechado, semiaberto e aberto.
Fonte: Do G1 Paraiba
Nenhum comentário