Familiares realizam protesto em Patos durante julgamento do assassino da jovem Iuma - Catingueira Online - Sua fonte diária de notícias

Familiares realizam protesto em Patos durante julgamento do assassino da jovem Iuma

Mobilizados pelo Movimento de Mulheres Olga Benário e por familiares, dezenas de pessoas protestaram em frente ao Fórum Miguel Sátiro na cidade de Patos durante a manhã desta terça-feira, dia 27. O ato foi organizado para pedir justiça no julgamento no caso do assassinato contra a jovem Iuma Nóbrega da Silva, 22 anos, (foto) ocorrido no dia 07 de junho de 2011. O crime foi praticado pelo ex-namorado da vítima, Salvino Alves Pereira e chocou a sociedade pela forma covarde e violenta de mais um crime contra a mulher.

O júri popular que ocorreria na manhã desta terça-feira foi adiado pela segunda vez consecutiva. Na primeira vez o advogado do réu confesso desistiu da defesa e agora o Defensor Público teve choque na pauta ficando inviabilizado de estar no júri. Salvino, que está sob custódia da justiça no Presidio Dr. Romero Nóbrega em Patos, chegou a ser conduzido por uma guarnição da Polícia Militar até o Fórum, mas logo após a confirmação foi reconduzido ao presidio debaixo de vaias e protestos dos familiares, amigos e mulheres solidárias ao movimento.

Com cartazes, camisetas e distribuindo panfletos sobre o caso, os manifestantes fizeram distribuição de material explicando o caso para pessoas que estavam no Fórum e também para pedestres e motoristas que estavam nas imediações. Um grupo de pessoas parou para acompanhar o ato organizado de forma pacifica.

A mãe de Iuma, Francisca Lúcia Xavier Escarião disse: "O crime contra minha filha não pode ficar sem julgamento. A minha dor e a dor das suas filhas ainda é muito grande. Tenho a imagem da minha filha morrendo esfaqueada nos meus braços. Quero justiça! Mesmo ele estando preso o caso está sem julgamento e isso é um absurdo!".

Aline Ana, representante do Movimento de Mulheres Olga Benário, confessou: "Os crimes contra a mulher estão cada vez mais frequentes. Nós, mulheres, temos que nos organizar para dar um basta a essa situação de impunidade que reina no país. As mulheres não são objetos. A cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil, e isso é intolerável".







Fonte:
Fonte patosonline/ Jozivan Antero




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