‘Fiz para salvar minha mãe da morte’, diz menino que esfaqueou padrasto - Catingueira Online - Sua fonte diária de notícias

‘Fiz para salvar minha mãe da morte’, diz menino que esfaqueou padrasto

“Peguei a faca e enfiei três vezes. Não fiz porque quis, foi para salvar minha mãe da morte”. Essa é a declaração dada pelo menino de dez anos que é suspeito de esfaquear o padrasto, em crime que aconteceu na manhã desta segunda-feira (24), no bairro João Paulo II, Zona Sul de João Pessoa.

Em entrevista à repórter Sandra Macêdo, do programa Correio Debate, da Rede Correio Sat, o menino contou que tudo começou quando ele foi tomar banho e esqueceu de pegar a toalha para se enxugar.

“Eu estava no banheiro tomando banho e esqueci de levar a toalha. Minha mãe foi pegar a toalha e ele (padrasto) disse para ela deixar lá. Fui pegar a toalha e depois fui escovar os dentes e me arrumar. Eles dois começaram a se bater. Ele chamou palavrão comigo e quando fui ver foi mainha gritando, ele enforcando mainha. Peguei a faca e enfiei nele”, contou a criança.

Além disso, o menino também disse que já havia sido agredido pelo padrasto outras vezes e que ele já havia ameaçado matá-lo.

“Ele (padrasto) não gosta de mim e nem do meu pai. Ele já me bateu com cipó, me ameaça. Ele já falou que ia me matar e matar meu pai, que a morte da gente já estava pronta. Peguei a faca e enfiei três vezes. Não fiz porque quis, foi para salvar minha mãe da morte”, afirmou o menino.

Ainda ao Correio Debate, o Conselho Tutelar relatou que já estava apurando o histórico de desavenças entre o padrasto e o menino e que já solicitou a Justiça que revogue a guarda da mãe.

“A criança já havia passado pelo conselho tutelar sim, mas a guarda dessa criança era da mãe, que mora com esse padrasto. Estamos apurando o histórico. Inclusive o que se via era só um simples desentendimento. A conselheira que acompanha fez todo o procedimento de escutar a criança, aconselhamento da mãe e do padrasto. Tudo dentro do procedimento que a gente faz. Inclusive a conselheira encaminhou a revogação da guarda, que quem faz isso é a justiça”, relatou o Conselho.





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