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Oito açudes da Paraíba estão completamente secos

Os efeitos da estiagem na Paraíba não refletem apenas na agricultura e na criação de animais. Os açudes que abastecem os municípios paraibanos também são fortemente afetados e pedem socorro. Mais de metade – 55% - dos que são monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa-PB), estão com menos de 20% da capacidade e, destes, oito não têm sequer uma gota d’água.

“A esperança é que, no mês de dezembro e início de janeiro comece a chover nas regiões do Sertão e Cariri, mas a tendência, até agora, é que o fenômeno El Niño deve se manifestar e, por conta disso, o mais provável é que a chuva não vai ser boa”, afirmou o gerente executivo da Defesa Civil da Paraíba, George Sabóia.

Ele destacou que teme pelas consequências ainda mais desastrosas a serem enfrentadas pelo homem do campo, principalmente na região do Sertão que, geralmente, é a mais afetada pela falta de chuvas. De acordo com o gerente, já são contabilizados seis anos de seca no Estado. “Esse ano, choveu um pouco mais do que nos anos anteriores, mas não foi suficiente para suprir os mananciais e, por isso, o quadro é preocupante”, declarou Sabóia.

Entre os açudes, até mesmo o Gramame/Mamuaba, que abastece o município de João Pessoa e normalmente mantém a capacidade máxima, teve o estoque reduzido para pouco mais de 80%. Na região de Campina Grande, o açude Epitácio Pessoa, Boqueirão, também sofre com a seca e tem menos de um quarto da sua capacidade de armazenamento, totalizando hoje 24,74% do volume total.

Emergência

Nos municípios que estão em situação de emergência, a população tem sido abastecida com carros-pipa, segundo Sabóia. Em algumas cidades, a exemplo de Cuité, que fica na região do Agreste, não existe água na zona urbana.





Fonte CORREIO DA PARAIBA


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