Globo adquire direitos de TV das Copas de 2018 e 2022. Record não aceita e vai a justiça - Catingueira Online - Sua fonte diária de notícias

Globo adquire direitos de TV das Copas de 2018 e 2022. Record não aceita e vai a justiça

A FIFA anunciou nesta terça-feira (28) a prorrogação de seu acordo de direitos de transmissão com a Rede Globo para as Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Qatar.

O acordo abrange a transmissão para todas as mídias no Brasil. A Globo é parceira de transmissão da FIFA desde 1970.

- A força de distribuição da Globo em um território tão vasto como o Brasil garante que a competição possa ser seguida pelo maior número de pessoas possível e esse foi o fator determinante na nossa decisão em prorrogar o acordo com a Globo - disse Jérôme Valcke, Secretário-geral da FIFA.

- Durante mais de 40 anos, a Globo e a FIFA desenvolveram uma parceria muito frutífera, o que proporcionou recompensas significativas para ambos. Durante todos esses anos, a FIFA obteve êxito na tarefa de tornar o futebol o esporte mais popular com uma enorme audiência em todo mundo e tem muito orgulho de fazer parte disso. O mais importante para a Globo é possibilitar que os telespectadores façam parte das competições, como se estivessem eles próprios no gramado. Por essa razão, nós estamos orgulhosos por prorrogar essa parceria - disse o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho.


Rede Record vai à justiça contra decisão da Fifa

Empresa teve a garantia de que haveria concorrência para transmissão da Copa


Rede Record

A Rede Record anunciou ontem através de nota que pretende estudar as melhores medidas judiciais cabíveis na Suíça e no Brasil para reverter a decisão da Fifa que renovou sem licitação os direitos de transmissão da Copa do Mundo com a mesma emissora que transmitiu em 2010. Naquele ano, informa a Rede, foi dada a garantia de que haveria concorrência pública para os próximos eventos, compromisso que não foi cumprido.

Lei a íntegra da nota:

A Rede Record vem a público manifestar absoluta surpresa com a decisão da Fifa de prorrogar o acordo de direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2018 e 2022 para o Brasil com uma outra emissora sem qualquer licitação.

A Record foi informada em 2010, logo após o término da Copa do Mundo, pelo diretor de TV da Fifa, Sr. Niclas Ericson, de que haveria uma concorrência pelos direitos de transmissão dos eventos promovidos pela Fifa em 2018 e 2022, conforme provam e-mails trocados entre executivos da Record e da Fifa.

No encontro realizado no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro, a direção de nossa empresa ouviu garantias de que a licitação seria pública, transparente e aberta em regime semelhante ao que a Fifa realiza em países do mundo inteiro. Na oportunidade, a Record também entregou à Fifa um documento oficial afirmando que concorda com todas as condições para a aquisição dos eventos.

O acordo com a concorrência foi anunciado sem que qualquer outra empresa de comunicação brasileira tenha sido consultada, A informação foi divulgada no mesmo espaço de notícias em que a Fifa anuncia a abertura de licitação dos direitos para centenas de países da Europa, como Alemanha, Itália e Portugal; da Ásia como China e Índia; da Oceania como Austrália, da África, além de Estados Unidos, Canadá, América Central e da própria América do Sul.

É estranho verificar que para o Brasil o método seja outro. Um contrato sem concorrência decidido "fora do horário comercial", sem ser à luz do dia e de forma transparente.

Relevante, também, ressaltar que a empresa que teve seu acordo prorrogado com a FIFA gosta de se auto intitular como um dos maiores grupos de comunicação do mundo. Em contrapartida, mostra em seus métodos que não aceita concorrência livre em que a melhor proposta seja a vencedora.

A Record informa que pretende estudar as melhores medidas judiciais cabíveis na Suiça e no Brasil que garantam os direitos internacionais de negociação. Acreditamos na justiça e nas entidades mundiais de defesa do livre comércio sediadas na Suiça. Organizações que, justamente, combatem práticas de monopólio, protecionismo e corrupção.


Central Record de Comunicação

REDE RECORD



Fonte: esporte e midia e tv record



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