CASO THIAGO CAETANO: mais é um preso pela PM de Patos acusado de dar apoio logístico ao principal suspeito do crime

O que para o principal protagonista do crime contra o jovem Thiago Caetano, 23 anos de idade, morto após receber um tiro pelas costas e depois ter sido violentamente colhido por uma carreta, parecia ser insolúvel, a polícia vem dando resposta.

Mais uma pessoa já se encontra atrás das grades por ter dado apoio logístico ao principal suspeito do crime conhecido por Eric Patrício Silva, 21 anos, o Lirinha, que inclusive é primo da vítima, preso em companhia de um menor de 16 anos acusado da morte do jovem Thiago Caetano no último dia 23 de maio, próximo a sede da ENERGISA as margens da BR 230.

Almir Santos da Silva, 29 anos, solteiro, natural de Brasília, Distrito Federal, foi preso na tarde deste domingo (10), ao ser surpreendido por uma guarnição de Rádio Patrulha comandada pelo sargento Lustosa e o tenente CPU Fernando Galindo, com apoio de policiais pertencentes ao destacamento de Imaculada, em uma chácara conhecida por "chácara São Francisco", provavelmente pertencente a familiares. Ele não reagiu e nem apresentou nenhuma defesa na hora de receber voz de prisão.

A polícia patoense investigou a participação dele no crime de Thiago e acabou descobrindo que ele teria dado guarida a Lirinha, após esse ter cometido o delito contra o rapaz. Só que quando os policias resolverem inicialmente investigá-lo através do INFOSEG, acabaram descobrindo um Mandado de Prisão em aberto expedido pela Justiça de Paranoá, no Distrito Federal.

Conforme o Mandado de Prisão Almir é acusado de uma tentativa de homicídio contra um jovem naquela cidade em 24 de novembro de 2003. Ele foi enquadrado no art. 121 e essa semana policiais do Distrito Federal estarão em Patos para recambiá-lo a cidade de Paranoá.

Relembre

O jovem Thiago Caetano, filho do empresário "Tarcísio do Gás" foi seqüestrado em seu próprio carro e levado até a saída de Patos para Campina Grande e teria conseguido fugir dos algozes.

Conforme relato da polícia, supostamente os suspeitos teriam atirado no rapaz por "queima de arquivo", já que ele teria se livrado das cordas e fugido. Uma lesão nas costas teria sido detectada pelos peritos que categoricamente afirmaram que, se fosse só pelo tiro, a vítima não teria morrido. Desesperado e baleado o jovem saiu correndo e ao tentar pedir socorro na pista foi colhido por uma carreta que chegou a mutilar um dos seus braços. Houve perseguição aos suspeitos que fugiram no carro da vítima e em seguida o abandonaram próximo ao "Terreiro do Forró".





Fonte: Portalpatos/ Mário Frade