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Falso médico que usava CRM do pai é preso na PB, diz Ministério Público

Segundo MP, filho se fazia passar por pai em hospital de Pilar, na Paraíba.
Suspeito não tem diploma válido no país nem registro no CRM.

Pai e filho foram presos na manhã desta sexta-feira (27), em João Pessoa, suspeitos de falsidade ideológica, falsa identidade e de exercício irregular da profissão de médico. De acordo com a assessoria do Ministério Público da Paraíba, o filho usava utilizava-se da identidade do pai, que é médico, para trabalhar em um hospital do município de Pilar e não possui diploma válido no país ou registro no Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

As prisões foram fruto de uma operação entre MPPB e Polícia Civil e aconteceram no apartamento dos dois em João Pessoa e no hospital. O pai, que é medico, mantém dois contratos com a prefeitura de Pilar, um para prestar serviço em unidade de saúde da família e outro como plantonista no Hospital Maria do Carmo Carneiro Borges, mas era o filho dele quem efetivamente prestava os serviços contratados. Segundo as investigações, o rapaz formou-se em medicina na Universidad Tecnica Privada Cosmos, na Bolívia, mas não conseguiu revalidar o diploma no Brasil, tendo tirado nota zero no exame de revalidação, nem possui registro no Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

O MPPB ainda informou que a investigação durou quatro meses e se iniciou com uma denúncia anônima feita no disque-denúncia da Polícia Civil. Foi possível constatar que o filho do médico utilizava-se da identidade do pai, com a permissão dele, assinando prescrições de medicamentos, requisições de exames e prontuários. Em Pilar, o filho identificava-se com o nome pai, inclusive utilizando o carimbo dele, que contém o número do registro no CRM-PB.

Segundo o promotor de Justiça substituto de Pilar, Romualdo Tadeu Araújo, o objetivo da operação foi coletar provas e aprofundar a investigação na apuração de possíveis participações de terceiros no esquema fraudulento, fato que caracterizaria o crime de associação criminosa.

Ainda segundo o promotor, a operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba e logo após serem ouvidos, os dois presos foram encaminhados ao 5º Batalhão da Polícia Militar, em João Pessoa.

Fonte: Do G1 PB
imagem meramente ilustrativa


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