UOL recomenda e exalta inverno nas cidades paraibanas de Areia e Bananeiras
No inverno, região serrana da Paraíba tem clima ameno, festival e cachaça
Dizem que em Bananeiras o tempo não passa. Casarões da época do auge dos engenhos continuam se exibindo com fachadas coloridas, ladeiras de pedras ainda dão acesso a serras de clima ameno e a cachaça segue envelhecendo em resistentes barris de carvalho, antes de lacrimejar em pequenos copos de dose única.
Em terras nordestinas, em que praias de mar esverdeado e piscinas naturais são os principais cartões-postais, a descrição anterior nem parece a da Paraíba, onde o interior registra temperaturas que variam entre (improváveis) 12ºC e 18ºC no inverno.
Localizada na região serrana do Brejo paraibano, Bananeiras está a 120 km de João Pessoa e é um dos sete municípios que fazem parte da rota “Caminhos do Frio”, evento que acontece na região com festivais gastronômicos, trilhas ecológicas, visitas aos engenhos locais e shows musicais (veja programação abaixo).
No entanto, o Brejo surpreende durante todo o ano com suas pequenas cidades históricas e construções preservadas.
Em Bananeiras, ladeiras e casarões remanescentes da época dos engenhos dão ares europeus à cidade. Localizada a pouco mais de 500m acima do nível do mar, seu centro histórico abriga mais de 80 construções catalogadas pelo Iphaep (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba).
Já Areia, a primeira cidade paraibana a ser declarada Patrimônio Cultural Nacional, possui um dos conjuntos arquitetônicos mais belos e bem preservados de todo o estado. Lá se localizam atrações como o Teatro Minerva, de 1859, e a antiga casa de Pedro Américo, artista responsável pelo quadro Grito do Ipiranga.
O roteiro histórico é formado também pelas cidades deAlagoa Grande, Alagoa Nova, Pilões, Serraria e Solânea.
Região tradicional de engenhos de cana-de-açúcar, o Brejo se destaca pelos produtores familiares que ainda fabricam, artesanalmente, a mais internacional das bebidas brasileiras: a cachaça.
Algumas empresas até tentam dar cara industrial aos seus negócios com investimentos no processo mecanizado da moenda e fermentação de levedura, mas a tradição dá o tom nas visitas guiadas por instalações simples.
A Rainha, bebida produzida desde 1877 no Goiamunduba, engenho declarado patrimônio histórico do município, é uma das marcas mais populares não só em terras paraibanas, mas também no resto do Brasil.
Os tours guiados acontecem de forma informal e em um ritmo acelerado, mas dá para se ter uma ideia da fabricação da aguardente, que envelhece em barris de madeira em uma sala de iluminação baixa.
Outro clássico da região é a cachaça Volúpia, produzida comercialmente desde 1946 na área rural de Alagoa Grande. A empresa já ganhou o primeiro lugar no ranking de cachaças brancas da revista Veja, em 2010 e, por três vezes, ficou entre as dez melhores do Brasil na lista preparada pela revista Playboy.
O tour de 30 minutos pelas instalações termina no restaurante Banguê do engenho, com pratos como o carneiro assado (na cachaça, diga-se de passagem) e o sorvete com sabor que você já deve imaginar qual é.
E nem poderia ser diferente nestas inusitadas terras de clima ameno que parecem não ter pressa.
Conheça as atrações do Caminhos do Frio – Rota Cultural 2014
A edição deste ano será entre os dias 14 de julho e 31 de agosto. Confira a programação:
Areia (de 14 a 20/7): Grupo Tarancón / Céu / Ivan Lins
Pilões (de 21 a 27/7): Flávio Venturini
Solânea (de 28/7 a 3/8): Santana
Serraria (de 4 a 10/8): Antônio Carlos e Jocafe
Bananeiras (de 11 a 17/8): Nando Cordel
Alagoa Nova (de 18 a 24/8): Amazam
Alagoa Grande (de 25 a 31/8): Luiz Melodia
15º Festival de Artes de Areia:
O tema deste evento, queacontece entre os dias 14 e 20 de julho, é a América Latina. A programação contará com oficinas, shows musicais, exposições e palestras.
CLIQUE AQUI E CONFIRA NA ÍNTEGRA
Fonte: UOL
Dizem que em Bananeiras o tempo não passa. Casarões da época do auge dos engenhos continuam se exibindo com fachadas coloridas, ladeiras de pedras ainda dão acesso a serras de clima ameno e a cachaça segue envelhecendo em resistentes barris de carvalho, antes de lacrimejar em pequenos copos de dose única.
Em terras nordestinas, em que praias de mar esverdeado e piscinas naturais são os principais cartões-postais, a descrição anterior nem parece a da Paraíba, onde o interior registra temperaturas que variam entre (improváveis) 12ºC e 18ºC no inverno.
Localizada na região serrana do Brejo paraibano, Bananeiras está a 120 km de João Pessoa e é um dos sete municípios que fazem parte da rota “Caminhos do Frio”, evento que acontece na região com festivais gastronômicos, trilhas ecológicas, visitas aos engenhos locais e shows musicais (veja programação abaixo).
No entanto, o Brejo surpreende durante todo o ano com suas pequenas cidades históricas e construções preservadas.
Em Bananeiras, ladeiras e casarões remanescentes da época dos engenhos dão ares europeus à cidade. Localizada a pouco mais de 500m acima do nível do mar, seu centro histórico abriga mais de 80 construções catalogadas pelo Iphaep (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba).
Já Areia, a primeira cidade paraibana a ser declarada Patrimônio Cultural Nacional, possui um dos conjuntos arquitetônicos mais belos e bem preservados de todo o estado. Lá se localizam atrações como o Teatro Minerva, de 1859, e a antiga casa de Pedro Américo, artista responsável pelo quadro Grito do Ipiranga.
O roteiro histórico é formado também pelas cidades deAlagoa Grande, Alagoa Nova, Pilões, Serraria e Solânea.
Região tradicional de engenhos de cana-de-açúcar, o Brejo se destaca pelos produtores familiares que ainda fabricam, artesanalmente, a mais internacional das bebidas brasileiras: a cachaça.
Algumas empresas até tentam dar cara industrial aos seus negócios com investimentos no processo mecanizado da moenda e fermentação de levedura, mas a tradição dá o tom nas visitas guiadas por instalações simples.
A Rainha, bebida produzida desde 1877 no Goiamunduba, engenho declarado patrimônio histórico do município, é uma das marcas mais populares não só em terras paraibanas, mas também no resto do Brasil.
Os tours guiados acontecem de forma informal e em um ritmo acelerado, mas dá para se ter uma ideia da fabricação da aguardente, que envelhece em barris de madeira em uma sala de iluminação baixa.
Outro clássico da região é a cachaça Volúpia, produzida comercialmente desde 1946 na área rural de Alagoa Grande. A empresa já ganhou o primeiro lugar no ranking de cachaças brancas da revista Veja, em 2010 e, por três vezes, ficou entre as dez melhores do Brasil na lista preparada pela revista Playboy.
O tour de 30 minutos pelas instalações termina no restaurante Banguê do engenho, com pratos como o carneiro assado (na cachaça, diga-se de passagem) e o sorvete com sabor que você já deve imaginar qual é.
E nem poderia ser diferente nestas inusitadas terras de clima ameno que parecem não ter pressa.
Conheça as atrações do Caminhos do Frio – Rota Cultural 2014
A edição deste ano será entre os dias 14 de julho e 31 de agosto. Confira a programação:
Areia (de 14 a 20/7): Grupo Tarancón / Céu / Ivan Lins
Pilões (de 21 a 27/7): Flávio Venturini
Solânea (de 28/7 a 3/8): Santana
Serraria (de 4 a 10/8): Antônio Carlos e Jocafe
Bananeiras (de 11 a 17/8): Nando Cordel
Alagoa Nova (de 18 a 24/8): Amazam
Alagoa Grande (de 25 a 31/8): Luiz Melodia
15º Festival de Artes de Areia:
O tema deste evento, queacontece entre os dias 14 e 20 de julho, é a América Latina. A programação contará com oficinas, shows musicais, exposições e palestras.
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Fonte: UOL
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