Após não eleger filho, deputado que mora no sertão paraibano sofre nova derrota agora dentro do próprio quintal

Prestes a concluir sua trajetória na Assembléia Legislativa, o deputado estadual Marcio Roberto (PMDB) encerra seu ciclo político colecionando insucessos.

Se não bastassem as derrotas obtidas nas urnas no ano passado, 2015 foi iniciado literalmente com o pé esquerdo para o representante de São Bento, importante município do Médio Piranhas paraibano.

O ano de 2014, foi bastante turbulento para Márcio que não disputou a reeleição, pois comprou briga dentro do PMDB, vindo a abrir dissidência a candidatura de Vital do Rêgo (PMDB) do próprio partido e se abraçando ao projeto tucano de Cássio Cunha Lima já no primeiro turno.

Chegou o primeiro insucesso eleitoral, tudo por conta da imaturidade do seu filho Jullys Roberto (PEN) que não deu continuidade ao seu mandato, amargando a segunda suplência da coligação tendo perdido a disputa na Terra das Redes para o deputado eleito Galego Souza (PP) que emplacou mais de três mil votos de maioria.

Não entendendo o resultado das urnas já no primeiro turno, Marcio continuou a discordar do recado popular e novamente abriu dissidência dentro do PMDB do senador eleito Zé Maranhão, que decidiu apoiar o projeto vitorioso de Ricardo Coutinho (PSB) e mesmo assim Roberto contrariando orientação da Executiva partidária voltou a peitar Zé, Vital e o Cabeludo, insistindo no projeto de Cássio e o esperado novamente aconteceu: nova derrota nas urnas para o Mago inclusive em São Bento.

Se não bastassem os três insucessos já registrados, o deputado Marcio Roberto acabou de sofrer nova derrota política na sua principal base eleitoral: pois viu o seu aliado o vereador Ademar Pereira (PSDB) perder a disputa da presidência da Câmara de São Bento para o vereador Adailaton Dantas (PR) aliado do prefeito Gemilton Souza (PP), derrota com um placar de três votos favoráveis contra nove sufrágios obtidos pelo grupo do prefeito, quarta derrota em poucos pouco mais de dois meses.


Agora Marcio e o seu filho Jullys precisam repensar a forma de fazer política, pois nunca o homem deve esperar uma crise para descobrir o que é importante em sua vida, afinal já dizia Disraeli: “A adversidade é a melhor escola!”.



Fonte Do PB Agora