Cabo acusado de estuprar enteada de 12 anos é expulso da Polícia Militar da Paraíba
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Conforme a portaria, os crimes foram descobertos em junho de 2016, após a vítima, que à época tinha 12 anos, ser achada em uma casa abandonada próximo a casa da mãe do acusado, depois de ter fugido de casa.
A menina contou aos policiais que saiu de casa por não aguentar os abusos, que eram praticados em um sítio de propriedade do policial. Ela disse, ainda, que não denunciou para a mãe pois sofria ameaças.
O policial foi denunciado pelo Ministério Público da Paraíba por estupro de vulnerável e a ação penal tramita na 2ª Vara da Comarca de Cajazeiras, em segredo de Justiça. O homem é acusado de praticar atos libidinosos e conjunção carnal contra a enteada.
Além da acusação de estupro, o policial também responde a uma ação penal militar por ter praticado o crime de deserção, após ter sido denunciado. Um mandado de prisão preventiva foi expedido e a ação tramita na Vara da Justiça Militar da Paraíba.
De acordo com a portaria, a conduta do cabo afronta a honra pessoal, o pundonor, a ética e o decoro da classe dos policiais militares, uma vez que o condenado “agiu em desacordo com os preceitos disciplinares, morais e éticos da Corporação, tornando-se, assim, um mau exemplo perante os dignos homens e mulheres” da Polícia Militar.
O cabo Melo entrou na Polícia Militar em 19 de julho de 1989 e estava lotado no 6º Batalhão da PM, em Cajazeiras. A portaria de expulsão também determina a apreensão das armas de fogo, objetos e identidade militar que estavam sob posse do policial.
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Fonte Por Humberto Vital