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Vereador do sertão paraibano está entre presos em operação que apura fraudes

O vereador de Teixeira Francisco de Assis Ferreira Tavares, conhecido como Assis Catanduba, está entre os presos pela Operação Recidiva, deflagrada nesta quinta-feira (22), pela Polícia Federal, para coibir fraudes em licitações públicas para obras de construção civil na Paraíba e mais estados do Nordeste.

Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Assis Catanduba foi o segundo vereador mais bem votado em Teixeira em 2016. Ele foi eleito pelo PR, com 434 votos, apenas dois a menos que o primeiro colocado nas eleições daquele ano.

Assis tem 47 anos e é empresário. Ele foi preso por força de mandado de prisão preventiva. Além do vereador, mais cinco pessoas foram presas preventivamente. Um empresário de João Pessoa não foi localizado e é considerado foragido.

Operação Recidiva
De acordo com as investigações, a organização criminosa desviava recursos públicos em favor próprio e de terceiros. O esquema, que também envolvia fraudes nos fiscos federal e estadual, gerou prejuízo superior a R$ 20 milhões, entre os anos de 2015 e 2018.

A operação foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). Além de mandados de prisão preventiva, prisão temporária e busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o sequestro de todos os bens móveis e imóveis dos envolvidos, até o montante total de R$ 2.300.000,00, na intenção de ressarcir os danos ao erário público.

O cumprimento das ordens judiciais aconteceram nos municípios paraibanos de João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira; além de Fortaleza e Quiterianópolis, no Ceará.

Alvos já estiveram sob suspeita
São apurados na Operação Recidiva os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude a licitação. Segundo a Polícia Federal, Recidiva significa reincidência, ou seja, o nome da operação faz alusão à prática reiterada dos mesmos crimes e do mesmo modus operandi, uma vez que os investigados já foram alvo de ações semelhantes.

Participam da operação cerca de 105 policiais federais e 14 auditores da CGU. Os investigados serão levados à sede da Delegacia de Polícia Federal em Patos, onde passarão por interrogatório.







Fonte portalcorreio com colaboração de Cícero Araújo.


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