Coronel reformado é acusado de abusar sexualmente de irmãos

As investigações começaram depois que um parente de uma das vítimas procurou a delegacia. A criança reconheceu Chavarry em uma das reportagens veiculadas na imprensa e acabou revelando que já havia sido estuprada pelo militar. A partir daí, a vítima relatou o envolvimento de seu pai e de seu avô, acusados não só de estuprá-la mas também de receber pagamento de homens que mantinham relações sexuais com ela e seu irmão. Os abusos sofridos pelas vítimas duraram ao menos três anos, de 2016 a 2019.
A polícia descobriu que as crianças eram levadas para uma casa abandonada na Zona Norte da cidade, onde eram estupradas. A maioria dos acusados dos abusos fazia parte de um grupo de amantes de carros antigos que costumavam participar de encontros. Em depoimento à polícia, testemunhas relataram que as vítimas apanhavam e eram ameaçadas para que não contassem sobre os crimes. O avô, segundo os depoimentos, ainda filmava os estupros.
Exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal constatou que a criança vítima dos estupros já não era mais virgem. Também foi constatado que ela foi agredida. De acordo com as investigações, o coronel Chavarry estuprou a criança uma vez, em 2016, antes de sua primeira prisão. A vítima reconheceu o militar reformado e deu detalhes à polícia sobre os abusos. A polícia concluiu que o próprio pai e o avô ganharam dinheiro com o crime.
A primeira audiência do caso foi marcada para o próximo dia 7, quando as vítimas serão ouvidas. Dos 11 réus, nove estão presos e dois, foragidos. Chavarry é um dos que estão atrás das grades. Ele está no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói.
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