Justiça manda prender, pela segunda vez, ex-prefeito de Catingueira acusado de lavar dinheiro com criptomoedas
No pedido o MPF alegou a necessidade de preservação da instrução processual e a ordem pública, como fundamentos para a nova prisão. “O presente pedido de prisão preventiva fundamenta-se na garantia de ordem pública e garantia da instrução processual, conforme entendimento do MPF (id. 4058205.5249253). Todavia, entendo pelo deferimento da prisão preventiva com base, apenas, na garantia da ordem pública”, decidiu o magistrado.
De acordo com a ação penal (nº 0800197-65.2020.4.05.8205), o acervo patrimonial de José Edivan Félix é maior do que o declarado por ele e encontra-se ocultado em nome de terceiros, com parte tendo sido construída entre os anos de 2005 a 2012 (quando ele era prefeito). O MPF afirma que o ex-prefeito teria lavado dinheiro através de criptomoedas, consórcios e aquisição de veículos.
Condenações e desvios
Nas ações judicais da Operação Dublê o ex-prefeito Edivan Félix já foi condenado a 41 anos de prisão pela prática dos crimes de organização criminosa, fraude licitatória e desvios de recursos públicos. De acordo com o Ministério Público Federal, os valores que teriam sido desviados pelo acusado e outros investigados somam mais de R$ 7,7 milhões. José Edivan Félix está preso no presídio regional de Patos. O blog ainda não conseguiu contato com os advogados dele.
Confira na íntegra a decisão
Fonte Jornal da Paraíba
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