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Escolas vivem desafio da educação remota no ensino infanto-juvenil na cidade de Patos


Diante da pandemia do novo coronavírus, o setor que mais teve de se reinventar foi a educação, principalmente a infanto-juvenil. Passados mais de 50 dias da suspensão das aulas presenciais, as escolas reuniram pedagogos, professores e as direções em busca de soluções para manter o vínculo estudante-professor-família-instituições. A tarefa não tem sido fácil.


Na era da tecnologia, da informação em tempo real, dos tablets, smartphones, notebooks e da revolução promovida pela internet com sua rede mundial de computadores interligados, nada disso pode substituir o aprendizado em sala de aula que promove a socialização, a troca de experiências e cria os primeiros passos para a vida em sociedade, além do contato interpessoal que educa para lidar com a própria vida. A educação bancária, que há anos serve de modelo e que mudou muito pouco, agora, diante da pandemia, se tornou remota e os educadores se reinventam.

No ensino médio e na educação superior, a adaptação as novas tecnologias já vêm sendo praticado cotidianamente, no entanto, na educação infanto-juvenil a história é outra, completamente diferente, pois os pais que eram criticados por oferecer eletrônicos para os filhos, tem esses equipamentos aliados na educação remota diante da pandemia e do “Fique em Casa”.

Na cidade de Patos, as escolas Geo, Autêntico, Rosa Mística, Ágape, dentre outras, montaram estúdios, realizaram planejamentos estratégicos, professores receberam dicas de desenvoltura em frente das câmeras, criaram cenários e com o uso das tecnologias, os pais estão podendo interagir em casa com os filhos. O aplicativo WhatsApp vem sendo usado para envio dos vídeos e as atividades complementares são enviadas para que os pais e responsáveis apliquem com as crianças.

A educação remota se faz necessária diante da própria sobrevivência das escolas de ensino infanto-juvenil, mas também pela perseverança que sempre foi símbolo da educação e do aprendizado que movem o mundo. Existem famílias que não conseguiram compreender a necessidade da educação remota e outras que se adaptaram perfeitamente, criando, inclusive, mais interação com as próprias crianças.

A professora Terezinha Nunes, diretora da Escola Rosa Mística, disse que a escola começou a trabalhar a educação remota no ensino infanto-juvenil ao fundamental. A professora relatou que a nova metodologia vem recebendo apoio dos pais. “Temos uma plataforma muito boa, mas, sinceramente, nós não estávamos adaptados a usar isso cotidianamente…na verdade está acontecendo uma revolução. A gente usava essa tecnologia de forma muito esporádica e agora tivemos que se reinventar…as meninas gravam vídeo seguindo a nossa rotiva…estamos usando música e contação de histórias…”, relatou Terezinha que ainda complementou que existem pais tendo dificuldades e outros que se adaptaram bem ao momento.




Fonte Jozivan Antero – Patosonline




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