Deve-se usar protetor solar no inverno? Tire essa e outras dúvidas - Catingueira Online - Sua fonte diária de notícias

Deve-se usar protetor solar no inverno? Tire essa e outras dúvidas



Quando as temperaturas são mais baixas e o sol se esconde, a maior parte das pessoas deixa de usar protetor solar, inclusive no rosto que é a área do corpo mais exposta. Embora o produto seja indicado para a proteção dos raios solares, especialistas indicam que o uso seja diário, independentemente da estação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica¹, 80% dos raios solares atingem a superfície, mesmo quando o clima está chuvoso ou nublado. Desse modo, o cuidado deve ser estar sempre presente. Confira outras dúvidas comuns sobre o produto!

Um bom protetor solar é caro?
Quando comparado a um creme hidratante comum, o protetor solar tem um custo mais elevado. Mas isso se deve à sua função protetora, garantida por ingredientes específicos.

Para efeito de comparação, um hidratante de erva doce de 750 ml custa R$ 25,99, enquanto um protetor FPS 30 de 200 ml sai por R$ 29,99 na revista Avon². Tecnicamente, o valor é semelhante, embora a embalagem do protetor seja menor.

Mesmo assim, o produto não deve ser dispensado, sobretudo nos dias mais quentes. Os custos do não uso são muito maiores do que a compra em si. Até porque a utilização do protetor não é um gasto, mas com investimento para o futuro da pele e da saúde.


Bebês podem usar protetor solar?
Os pediatras só liberam o uso do protetor solar para bebês acima de seis meses. Mesmo assim, a orientação geral é que os pais só levem a criança para a praia depois de um ano, já que os efeitos do sol na pele dos pequenos costumam ser maiores.

Como deve ser aplicado?
O protetor solar deve ser aplicado meia hora antes da exposição solar em todas as áreas expostas. No dia a dia, é importante passar o produto no rosto, pescoço e nos braços, por exemplo — regiões que não estão cobertas de roupas o tempo inteiro.

Vale notar que alguns lugares do país têm alto nível de radiação ultravioleta³, como Campina Grande, Monteiros e muitos outros. Nessas localidades, o cuidado deve ser constante, já que os riscos são maiores.

Caso o indivíduo esteja na praia, piscina ou realize atividades que promovem transpiração excessiva, então, a reaplicação precisará ser feita em até duas horas. Isso porque o suor e a água retiram a proteção, mesmo que o protetor seja à prova d’água.

Protetor combina com repelente?
Sim, o uso de um não exclui o outro. Nessa situação, o protetor solar deve ser passado antes e o repelente depois para garantir a proteção desejada.


Qual FPS escolher?
O FPS (Fator de Proteção Solar) é um número que está relacionado com o grau de proteção contra os raios UVB. Ao usar um produto com FPS 15 a pessoa irá demorar 15 vezes mais para se queimar do que se não tivesse passado nada. Já ao utilizar o 30, o tempo seria 30 vezes maior.

Apesar do número indicar a proteção, isso não significa que todos precisem usar produtos com o maior fator. A escolha deve ser feita de acordo com o tom de pele, sendo que quanto mais clara for, maior deverá ser a numeração. O mínimo recomendável é o FPS 15.

Quais as consequências do não uso?
Muitas pessoas acreditam que quem não usa protetor solar está apenas sujeito à vermelhidão da pele. Na verdade, essa é a primeira consequência perceptível, juntamente com o cômodo da queimação. Além disso, a falta de proteção pode causar lesões, manchas, alterações no DNA, flacidez, envelhecimento precoce e, em situações mais graves, câncer⁴.

Fontes:

1: https://www.sbcd.org.br/cirurgia-dermatologica/o-que-e-cirurgia-dermatologica/para-sua-pele/protecao-solar/

2: https://www.kimbino.com.br/avon/

3: https://www.catingueiraonline.com/2016/02/municipios-do-interior-tem-nivel.html

4: https://www.bbc.com/portuguese/geral-49092812
















Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.