COVID-19: 12 municípios entram em alerta máximo de atenção. Catingueira é um deles!
O 14º Mapa de Avaliação, dentro do Plano Novo Normal Paraíba, acendeu o alerta máximo de atenção aos casos de Covid-19. Doze municípios foram classificados com a bandeira vermelha, o que não acontecia desde a terceira avaliação, divulgada em julho. Este indicador é o resultado da elevação da transmissibilidade do vírus em todo o Estado. As novas definições de bandeiras têm início nesta segunda-feira (14).
Os 12 municípios são Emas, Catingueira, Mato Grosso, Igaracy, Mãe D’Água, Princesa Isabel, Quixaba, São Francisco, São José do Bonfim, São Mamede, Uiraúna e Vista Serrana. Todas localizadas no Sertão e Alto Sertão da Paraíba.
Aliás, quase a totalidade dessas duas regiões estão ou na bandeira vermelha (mobilidade impedida) ou na bandeira laranja (mobilidade restrita). Só escapa mesmo o município de Paulista, classificado com a bandeira amarela. O crescimento no número de casos não só teve como pivô as campanhas eleitorais como a população relaxou nas medidas de isolamento sociais e sanitárias.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), 95% dos municípios se concentram nas bandeiras laranja e amarela, 5% na vermelha e apenas 3% na verde, cenário similar ao da primeira avaliação divulgada no dia 15 em junho.
O secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, ressalta que as transições para bandeiras laranja e vermelha significam piora da classificação. Ou seja, houve expressiva deterioração dos níveis de risco para disseminação da Covid-19, de forma geral, em toda Paraíba, com destaque para a 1ª e 3ª macrorregiões de saúde.
Fazendo uma análise agregada das últimas três quinzenas, ele aponta que houve redução expressiva da participação da bandeira amarela, de 80% para 55% dos municípios paraibanos, e crescimento exuberante da bandeira laranja, de 6% para 37%, com proporcional redução dos municípios em bandeira verde, de 14% para 3%; além do crescimento de 11% da participação dos municípios em bandeiras vermelha, amarela e laranja, de 86% para 97%.
“A literatura científica internacional aponta que os reflexos da adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de atividades com grandes aglomerações, majoritariamente entre a população das faixas etárias de 19 a 59 anos, afetam os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana”, destacou Beltrami.
Ele complementou: “Isso permite correlacionar a piora do comportamento social, quanto à adoção de medidas protetivas, com a deterioração do contexto epidemiológico e das capacidades do sistema de saúde, na forma de maiores ocupações dos leitos hospitalares para os cuidados à Covid-19 na Paraíba”.
Quanto às ocupações hospitalares dos leitos de UTI adulto na Paraíba, os dados apontam crescimento de 7,86% na 1ª Macrorregião de Saúde, 12,72% na 2ª e um expressivo crescimento de 24,71% na 3ª Macro. O secretário executivo reforça que, embora atualmente a Paraíba tenha mais leitos de UTI, 15 novos abertos recentemente, e saiba manejar melhor o paciente, a população está colaborando cada vez menos.
“É importante lembrar que essa é uma doença evitável. Pode-se ampliar leitos todos os dias, mas esse recurso é finito e todas as pessoas, quando se cuidam, usam máscara, evitam festas e aglomeração, se protegem e protegem outras pessoas. Apelamos para a colaboração de toda a população, especialmente nas festividades de fim de ano”, reforça.
Fonte sony larceda
Os 12 municípios são Emas, Catingueira, Mato Grosso, Igaracy, Mãe D’Água, Princesa Isabel, Quixaba, São Francisco, São José do Bonfim, São Mamede, Uiraúna e Vista Serrana. Todas localizadas no Sertão e Alto Sertão da Paraíba.
Aliás, quase a totalidade dessas duas regiões estão ou na bandeira vermelha (mobilidade impedida) ou na bandeira laranja (mobilidade restrita). Só escapa mesmo o município de Paulista, classificado com a bandeira amarela. O crescimento no número de casos não só teve como pivô as campanhas eleitorais como a população relaxou nas medidas de isolamento sociais e sanitárias.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), 95% dos municípios se concentram nas bandeiras laranja e amarela, 5% na vermelha e apenas 3% na verde, cenário similar ao da primeira avaliação divulgada no dia 15 em junho.
O secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, ressalta que as transições para bandeiras laranja e vermelha significam piora da classificação. Ou seja, houve expressiva deterioração dos níveis de risco para disseminação da Covid-19, de forma geral, em toda Paraíba, com destaque para a 1ª e 3ª macrorregiões de saúde.
Fazendo uma análise agregada das últimas três quinzenas, ele aponta que houve redução expressiva da participação da bandeira amarela, de 80% para 55% dos municípios paraibanos, e crescimento exuberante da bandeira laranja, de 6% para 37%, com proporcional redução dos municípios em bandeira verde, de 14% para 3%; além do crescimento de 11% da participação dos municípios em bandeiras vermelha, amarela e laranja, de 86% para 97%.
“A literatura científica internacional aponta que os reflexos da adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de atividades com grandes aglomerações, majoritariamente entre a população das faixas etárias de 19 a 59 anos, afetam os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana”, destacou Beltrami.
Ele complementou: “Isso permite correlacionar a piora do comportamento social, quanto à adoção de medidas protetivas, com a deterioração do contexto epidemiológico e das capacidades do sistema de saúde, na forma de maiores ocupações dos leitos hospitalares para os cuidados à Covid-19 na Paraíba”.
Quanto às ocupações hospitalares dos leitos de UTI adulto na Paraíba, os dados apontam crescimento de 7,86% na 1ª Macrorregião de Saúde, 12,72% na 2ª e um expressivo crescimento de 24,71% na 3ª Macro. O secretário executivo reforça que, embora atualmente a Paraíba tenha mais leitos de UTI, 15 novos abertos recentemente, e saiba manejar melhor o paciente, a população está colaborando cada vez menos.
“É importante lembrar que essa é uma doença evitável. Pode-se ampliar leitos todos os dias, mas esse recurso é finito e todas as pessoas, quando se cuidam, usam máscara, evitam festas e aglomeração, se protegem e protegem outras pessoas. Apelamos para a colaboração de toda a população, especialmente nas festividades de fim de ano”, reforça.
Fonte sony larceda
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